Museu da Inconfidência

Museu da Inconfidência é considerado um monumento histórico e artístico, ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica. Localizado na cidade de Ouro Preto em Minas Gerais, compõe o visual incrível da Praça Tiradentes, situada no coração da cidade histórica, o museu é completamente dedicado para a preservação da história da Inconfidência Mineira, oferecendo também um rico painel da sociedade e cultura mineira no período Ciclo do Ouro e dos diamantes durante o século XVIII, conta também com obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho.

Seu primeiro passo foi dado com a decisão de Getúlio Vargas, no ano de 1936. Com principal objetivo de resgatar os despojos dos heróis da Inconfidência Mineira. A decisão se inseriu em um movimento ainda maior de recuperação memorial do período colonial e de seus monumentos, sendo que nesta época, houve a criação do órgão nacional de defesa do patrimônio histórico e artístico brasileiro, o IPHAN.

O monumento histórico hoje é um dos mais importantes sobreviventes da arquitetura colonial do barroco no Brasil, erguido pelo governador Luís da Cunha Meses, com um projeto de José Fernandes Pinto Alpoim na década de 1780, durante um período onde as riquezas das minas começavam a apresentar escassez. O projeto original atendia às necessidades desse tipo de edifício, com salas de arsenais, campanário para convocação do povoado, cadeia, enfermaria, oratório, cozinha e açougue, além das salas de administração.

Com um aspecto externo imponente e elegante, as fachadas simétricas de dois pisos ostentam elementos de cantaria e o corpo do prédio construído em uma plataforma elevada. A escadaria dupla da frente é composta por uma fonte em pedra lavrada conduzindo para a porta principal. No topo de todo conjunto corre uma balaustrada, estátuas decorativas complementam as extremidades passando uma imagem de justiça, ao lado direito com uma espada na mão e a esquerda com uma balança.

Panteão dos Inconfidentes

Um espaço foi reservado dentro da antiga Casa da Câmara, em busca de abrigar os restos mortais dos inconfidentes. Nem todos estão repousando ali, pois alguns não tiveram suas tumbas localizadas e alguns contam com uma identificação duvidosa até os dias de hoje.

Estão no local os restos de treze (13) dos vinte e quatro (24) sentenciados pela coroa portuguesa no período. Uma lápide vazia é o memorial dos ausentes, entre eles está incluso Tiradentes, cujo corpo foi esquartejado e exposto em diversos pontos.

Arquivo Judiciário

No anexo III do museu, seu acervo é composto por peças judiciais levadas durante o período colonial em Ouro Preto. Entre elas, uma das peças mais importantes é o Volume 7 dos Autos da Devassa, onde foram acrescidos o translado da Devassa carioca, os processos de réus eclesiásticos e os processos de réus comuns da justiça local.

No ano de 1995 todo conjunto era composto por um total de 5.180 inventários, 14.350 ações cíveis, 1.660 testamentos, 1.570 ações criminais e 388 códices variados, formando um incrível painel sobre a vida judicial da época da colônia portuguesa.

Arquivo Histórico

Guardando um grande número de documentos em relação à história da cidade de Ouro Preto e região, um relatório das despesas autografado por Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes.

No acervo histórico, é possível encontrar também assinaturas de Aleijadinho, José Álvares Maciel, Tomás Antônio Gonzaga entre outras figuras importantes para o período colonial.

Arquivo Musical

Também guardado na Casa do Pilar, uma grande coleção de partituras da época colonial foram reunidas pelo musicólogo Curt Lange, durante a década de 1940. O importante material foi depositado durante um tempo no Instituto Interamericano de Musicologia, em Montevidéu. Lange temia que seus esforços fossem ofuscados pelo descaso do período colonial com relação à música, hoje são consideradas fundamentais para a história da música brasileira.

Após longas negociações toda a coleção inestimável foi adquirida pelo Museu da Inconfidência, tornando-se uma referência importante para o estudo da atividade musical em Minas Gerais durante o período colonial.

Biblioteca

Com um acervo de milhares de volumes, consegue ostentar um grande volume de itens raros.

Acervo Museológico

Uma grande variedade de peças artísticas e históricas, destacando estátuas, pinturas, ourivesaria, mobiliário, iconografia de paisagem em fotografias, desenhos e gravuras, além dos objetivos de uso doméstico e diversos outros ligados ao tempo da escravidão.

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